Último relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi sobre o mercado de previdência privada aberta mostra que os aportes do terceiro trimestre de 2025 recuaram. Totalizando R$ 40,1 bilhões, apresentam uma retração de 22,4%, quando comparado ao mesmo intervalo do ano passado.
No mesmo período foram resgatados R$ 39,3 bilhões, uma alta de 15,1% que levou à captação líquida de R$ 0,8 bilhão (resultado dos aportes menos as retiradas), valor 95,3% abaixo do realizado no terceiro trimestre de 2024.
Considerando o acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação somou R$ 122 bilhões, redução de 17% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Foram resgatados R$ 114,7 bilhões, elevação de 15,6%, resultando numa entrada líquida de recursos de R$ 7,3 bilhões, uma queda de 84,7% na mesma base de comparação. O setor administra R$ 1,7 trilhão em ativos, o equivalente a 13,8% do PIB brasileiro.
O relatório da Fenaprevi ainda permite analisar os números considerando os planos. Destaque nos 91% da arrecadação – de janeiro a setembro de 2025 – para os produtos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) que somaram R$ 110,7 bilhões. Outros 7% do montante correspondem ao aferido pelos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) chegando a R$ 8,8 bilhões, e 2% arrecadados em planos Tradicionais (R$ 2,1 bilhões).
Em setembro recente, o país tinha mais de 13,6 milhões de planos de previdência privada aberta, dos quais mais de 8,5 milhões ou 63% eram VGBL; 3,1 milhões ou 23% eram PGBL, e 2 milhões ou 15% de planos Tradicionais. Todo o cenário reflete o esforço de 11,2 milhões de pessoas que escolheram aportar em planos de previdência privada, preocupadas com a saúde financeira ao longo prazo.
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