Um estudo divulgado pelo JPMorgan Chase, em agosto, revelou uma mudança significativa no comportamento financeiro dos jovens: o percentual de pessoas com 25 anos que utilizam contas poupança saltou de 6% em 2015 para 37% em 2024. Ainda de acordo com o levantamento, ao longo da última década, os investidores de varejo ganharam força, impulsionados por uma nova geração – os Gen Zers, nascidos entre 1997 e 2012, que passaram a ocupar um espaço relevante no mercado. Segundo os autores da pesquisa, o aumento no número de jovens investidores se intensificou durante a pandemia, o que reforça a importância da educação financeira para as novas gerações.
Diante de tais transformações sociais e econômicas, muitas pessoas também têm utilizado o consórcio como ferramenta de aplicação para rendimento futuro. A partir da modalidade, é possível, por exemplo, conquistar e ampliar patrimônio, seja pela renovação de uma frota de veículos ou da aquisição de imóveis para “aposentadoria imobiliária”, gerando renda passiva por meio do aluguel. Além disso, os consorciados podem investir ainda na comercialização da carta contemplada, prática que tem crescido por oferecer segurança, baixo risco e alta rentabilidade.
O produto é uma solução estratégica e competitiva dentro do portfólio de investimentos. Assim, o que antes era visto como uma opção limitada e conservadora, hoje é entendido como uma alternativa versátil, moderna e alinhada com a realidade de quem deseja consumir de maneira planejada.
E, sob esta ótica, a modalidade não apenas acompanha essa mudança de comportamento como também a estimula, promovendo uma cultura de disciplina e consciência do consumo. Isso porque, além de toda flexibilidade e segurança, o consórcio traz consigo o atributo de planejamento financeiro, contribuindo no controle das finanças e na realização de sonhos e objetivos.
Com o consórcio, o cliente opta pelo crédito, com valores que variam conforme o tipo de bem ou serviço escolhido (imóveis, veículos, serviços ou outros bens móveis), e investe em uma parcela mensal dentro da sua realidade orçamentária. A contemplação acontece por sorteio ou lance (existem diferentes tipos de lance dependendo do grupo). Ao ser contemplado, o consorciado tem liberdade para comprar/contratar o bem ou serviço desejado, sem juros e com a correção anual do crédito, que mantém o seu poder de compra.
Por fim, vale ressaltar que a modalidade, que é regulamentada pelo Banco Central, se consolida cada vez mais como um instrumento de transformação financeira para milhões de brasileiros.
Guilherme Carrasco, vice-presidente executivo da Ademicon.
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