EXCLUSIVO – Durante os cinco dias de evento, o The Town espera receber mais de 500 mil pessoas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Organizado por Roberto Medina, o evento acontece até dia 10 e promete ser o maior festival de música da cidade, reunindo diversos gêneros musicais e artistas renomados. Em um espetáculo desse tamanho, é fundamental que a organização contrate o seguro de eventos para proteger funcionários, artistas e, principalmente, o público.

O seguro para eventos engloba diversos riscos na sua cobertura, como cancelamento, não comparecimento, equipamentos, responsabilidade civil, acidentes pessoais, despesas médicas e hospitalares e outros. A apólice pode ser contratada de forma personalizada, dependendo das necessidades específicas do evento. O principal objetivo do produto é preservar o organizador destas produções, bem como seus participantes.

Roberto Uhl (FOTO: Manoel Petry)

Segundo Roberto Uhl, head da área digital da ESSOR, o seguro para eventos é indispensável para qualquer organizador. “Trata se de um ecossistema complexo, com muitas pessoas e diversos fornecedores em um espaço delimitado, o que obviamente acarreta em riscos que precisam ser transferidos para o seguro, caso contrário podem gerar consequências tanto na continuidade do negócio dos organizadores e promotores, quanto na reparação de danos ao público”.

De acordo com o executivo, o seguro de eventos possui restrições e exclusões de coberturas, assim como os demais seguros, mas as é possível destacar como exclusões “padrão” os atos intencionais, quebra de contrato, eventos realizados sem as devidas autorizações e aprovações, entre outras. “Por isso, é fundamental o corretor entender o alcance das apólices para poder oferecer a melhor solução aos seus clientes”. Na ESSOR, desde o lançamento do produto, em janeiro de 2022, a seguradora já emitiu mais de 8 mil apólices para eventos em 22 Estados.

Rodrigo Mentor

Especialista no produto, o corretor Rodrigo Mentor, responsável pela plataforma SegurodeEventos.com, marca da corretora Mentor Global Insurance, afirma que a pandemia serviu para alertar a população de que imprevistos podem acontecer, e por isso o seguro exerce um papel tão importante. “Afinal, quem quer arriscar meses de trabalho duro indo por água abaixo? A retomada pós-pandemia trouxe um renovado interesse no seguro de eventos. Entretanto, o Brasil ainda está para trás nesse tema quando comparado com outros países”.

Para Mentor, apesar do organizador está olhando com bons olhos o produto, é preciso que as seguradoras desenvolvam apólices mais robustas. Além de oferecer qualificação para as pessoas que trabalham dentro dos eventos sobre a importância do gerenciamento de riscos, o executivo reforça que a obrigatoriedade da contratação do seguro seria uma ótima opção. Em São Paulo, a Lei Estadual nº 11.265, de 14 de novembro de 2002, que tratava sobre o tema, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2015.

“Ter a exigência de um seguro com padrões mínimos para a liberação do alvará temporário do evento, poderia elevar o padrão de segurança em todos os tipos de encontros. E, é claro, ajudaria as seguradoras a oferecerem coberturas ainda mais abrangentes e um programa de gerenciamento de riscos mais eficaz. Estamos diante de um futuro onde o seguro de eventos não é apenas uma opção, mas uma parte fundamental de qualquer planejamento de evento bem-sucedido”, ressalta Mentor.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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