NOTA – “A Confederação Nacional das Seguradoras recomenda as suas associadas que atuam no estado do Rio Grande do Sul a prorrogação dos contratos de seguros de todos os segmentos cujos vencimentos ocorrem entre primeiro e 10 de maio. A proposta visa atender os moradores que foram drasticamente atingidos pelas fortes chuvas que impactaram as cidades do Rio Grande do Sul nos últimos dias. A extensão de prazo também se aplica aos boletos emitidos pelas Seguradoras com vencimento neste período, sem prejuízo no atendimento da cobertura dos contratos”.

Dyogo Oliveira – Presidente Executivo da CNseg
Roberto Santos – Presidente do Conselho Diretor CNseg

Seguro Social

A entidade já apresentou uma proposta de seguro na audiência pública na Câmara dos Deputados. O projeto da entidade trata do Seguro Obrigatório de Catástrofes causadas por inundações, alagamentos ou desmoronamentos relacionados a chuvas, com cobertura de danos materiais e indenização emergencial e auxílio funeral para as vítimas do evento.

Pelo projeto da CNseg, tem cobertura os imóveis residenciais localizados em área urbana ou rural dos municípios e a seus habitantes. O seguro deve ser operado pela iniciativa privada e será acionado em caso de evento natural relacionado a chuvas reconhecido como calamidade pública pela autoridade competente, conforme índice pluviométrico mínimo estabelecido por órgão capacitado, e classificado no sistema de informações e monitoramento de desastres como inundação, alagamento ou desmoronamento. Este seria um exemplo de seguro paramétrico. A cobrança será feita através das concessionárias de energia elétrica, que repassam o valor às seguradoras contratadas pelo cliente.

O presidente do Conselho Diretor da CNseg, Roberto Santos, disse que uma parte do problema do seguro social é falta de condições financeiras para aquisição dos produtos. “Todo brasileiro precisa de proteção, mas a indústria do seguro precisa também se posicionar melhor em relação à comunicação”. O risco decorrente das mudanças climáticas, as catástrofes naturais afetam mais a população que não pode comprar proteção.

“Nosso programa de seguro catástrofe foi apresentado hoje à Comissão de Mudanças Climáticas, como um seguro de cunho social. Ele é muito bonito porque está baseado no mutualismo e abre ao mercado a possibilidade de dar uma resposta rápida à sociedade, porque o Governo não consegue ter celeridade ou orçamento”, enfatizou Santos.

K.L.
Revista Apólice

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